Aqui estarei relatando alguns "causos" contados pelo meu pai:
1 - O Gato de Dona "Nhenhé"
Um circo havia chegado na localidade. Isto era o máximo para a população da época. Meu pai como era um garoto pobre ( como era a grande maioria da época ), descobriu uma forma de arrecadar algum dinheiro e com isto, comprar o ingresso do circo e mais algumas coisas de menino.
Os donos do circo estavam comprando "gatos" para alimentar os leões!!!!! Isto causou um rebuliço entre os meninos e um desespero para os pobres felinos.
Meu pai saiu em caçada aos gatos, porém descobriu que a população de gatos havia desaparecido das ruas e becos... Só restava o gato de estimação de dona Nhenhé, costureira e amiga da família. Elaborou um plano perfeito: Sequestraria o pobre animal de estimação da não tão menos pobre senhora, e o venderia para o circo...
No início o plano foi perfeito, o gato foi parar dentro de um saco de estopa, porém pelo adiantado da hora, o circo já estava fechado tornando impossível a negociação. Meu pai teve a idéia de deixar o gato ensacado escondido no banheiro e no dia seguinte, logo bem cedo, executar a segunda parte do plano.
Nem sentiu fome, resolveu ir dormir mais cedo, ancioso pelo dia seguinte... Dona Nhenhem, inclusive foi a casa de meus avós e perguntou se alguem havia visto o gato de estimação dela e meu pai respondeu que não.
Porém o velho Luquinha (meu avô), ao chegar em casa, perguntou pelo meu pai para a minha avó, que o respondeu dizendo que meu pai havia ido dormir cedo e que nem havia comido. Isto causou desconfiança ao meu avô, que sabia que algo de errado estaria acontecendo.
Meu avô então resolveu ir ao banheiro (naquela época o banheiro normalmente ficava fora da casa e não possuia energia elétrica). Pegou a lamparina e seguiu para o banheiro. Ao entrar, percebeu um barulho e estranhou um volume que se mexia. Chamou a minha avó, temendo que poderia ser uma cobra... Quando os dois abriram o saco, lá estava o gato de dona Nhenhém.
Meu avô disse a minha avó: -Deixe este cabra comigo, hoje eu não irei acorda-lo para uma explicação e uma surra, mas amanhã eu pego ele...
Dito e feito. Mal amanheceu o dia meu pai despertou e quando se preparava para pegar material felino e seguir para a conclusão do seu plano, deparou com o meu avô!!!
Resultado: A surra aconteceu e meu pai foi obrigado a levar o gato que iria virar refeição, de volta a sua dona e pedir desculpas...
O plano falhou....
Esta é uma página, destinada a preservar a memória de um grande amigo, do qual tive o privilégio de ser filho. Todas as histórias, "causos" e brincadeiras serão postadas, para que todos conheçam a simplicidade de uma geração que infelizmente está em extinção...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Meu primeiro ano sem voce...
Ao meu amado pai:
Pai, embora nossas tradições estejam em acelerada mudança, eu me permito ser retrógrado e dedicar o dia de hoje às orações em homenagem a saudade que sinto de sua presença. Todos os dias eu oro ao nosso DEUS, para que ELE o tenha em seus braços, e que em um forte abraço, te aceite com amor e te conduza a vida eterna. Te peço perdão por não visitar o seu túmulo no dia de hoje, mas o farei no mais breve espaço de tempo possível, te prometo.
Embora sejas para mim hoje, a estrela que brilha por sobre minha cabeça, ao lado de tantas outras que antes se foram, quero que saibas de meu verdadeiro e eterno amor, o qual reafirmarei por todos os dias de minha vida. Pai, nunca deixe de brilhar para mim!
No céu do Criador, existe uma constelação de amigos, aos quais quero deixar meu sincero respeito e agradecimento, pois cada um deles fizeram parte de minha vida e me tornaram o que sou hoje, embora com todos os defeitos que possuo:
- Noêmia Fernandes de Freitas ( avó materna );
- Luis Severino da Costa - Luquinha ( avô paterno );
- Jaime Pereira de Freitas - Gereba ( avô materno );
- Fefa Batista da Costa ( avó paterna );
- Maria José Alves de Freitas - vó Maria ( avó materna );
- Cristina Amélia Alves de Freitas ( tia Cris );
- Tio Antonio ( padrinho );
- Carlos Roberto da Costa Ribeiro - Carlinho ( cunhado e amigo );
- Wagner ( primo );
- A todos os amigos de infancia, vizinhos amigos e amigos de trabalho.
Que DEUS em Sua infinita misericórdia os una em uma só constelação de amor e paz, e que estejam diante do Criador!
Pai, embora nossas tradições estejam em acelerada mudança, eu me permito ser retrógrado e dedicar o dia de hoje às orações em homenagem a saudade que sinto de sua presença. Todos os dias eu oro ao nosso DEUS, para que ELE o tenha em seus braços, e que em um forte abraço, te aceite com amor e te conduza a vida eterna. Te peço perdão por não visitar o seu túmulo no dia de hoje, mas o farei no mais breve espaço de tempo possível, te prometo.
Embora sejas para mim hoje, a estrela que brilha por sobre minha cabeça, ao lado de tantas outras que antes se foram, quero que saibas de meu verdadeiro e eterno amor, o qual reafirmarei por todos os dias de minha vida. Pai, nunca deixe de brilhar para mim!
No céu do Criador, existe uma constelação de amigos, aos quais quero deixar meu sincero respeito e agradecimento, pois cada um deles fizeram parte de minha vida e me tornaram o que sou hoje, embora com todos os defeitos que possuo:
- Noêmia Fernandes de Freitas ( avó materna );
- Luis Severino da Costa - Luquinha ( avô paterno );
- Jaime Pereira de Freitas - Gereba ( avô materno );
- Fefa Batista da Costa ( avó paterna );
- Maria José Alves de Freitas - vó Maria ( avó materna );
- Cristina Amélia Alves de Freitas ( tia Cris );
- Tio Antonio ( padrinho );
- Carlos Roberto da Costa Ribeiro - Carlinho ( cunhado e amigo );
- Wagner ( primo );
- A todos os amigos de infancia, vizinhos amigos e amigos de trabalho.
Que DEUS em Sua infinita misericórdia os una em uma só constelação de amor e paz, e que estejam diante do Criador!
Manoel Batista
Noêmia Fernandes
Jaime Freitas
Cristina Alves
Maria José
Manoel e Fefa
Carlinhos
A todos voces, meu eterno
agradecimento por ter tido o privilégio de tê-los em minha vida!
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